quarta-feira, 31 de março de 2010

Minha última frase tem de ser um grito

Eu to voltando para casa, não, por favor, Lê de novo,
Eu to voltando para casa!
Nosso lar sempre é o lugar que escolhemos para morar,
Mas quando é a cidade que te escolhe?
Eu sou menino gameleiro e amo “meu” lar de Rio Leite.

Aqui a floresta é mais verde, o sol é mais quente e a saias são mais curtas
Bela cidade ribeirinha. Hoje retorno a teus bosques com outros ares
Rio branco me recebera de uma nova maneira.
Como uma mãe que olha pela janela o retorno do filho amado.

Acordar nesse berço de artistas e como um dia frio
Dormimos de meia e pisamos em assoalhos de Amazônia.
Hoje quebrarei o dito, minha ultima frase tem der um grito.

“Puta que pariu como amo minha Rio Branco”


Paris, 23 de janeiro de 2009

Galhos secos e pedras duras

Trabalhar no campo é como viver um sonho
Despertamos o corpo para a natureza,
O leite é mais leite pela manha o café é mais café nas madrugadas
Varremos a terra na esperança de remover as folhas secas.
De nossa labuta.

Não há farda porque vestimos nossa pele de hora com camisa e outrora sem roupa.
Nosso relógio e o sol que marca os compromissos sem nos avisar.
Tomamos banho de chuva ou na velha bica que anos corre água .

Regamos as plantas em forma de Mão.
Porque nem só de pão vive o homem e nem só de água vive a natureza.
E preciso amor, dedicação, afeto e perseverança.

Choro em ver os porcos, pois são fracos
Comem galhos secos e pedras duras.
Somos Porcos.
Comemos o que não devíamos e passamos todo tipo de cheiro e óleo no corpo para esconder o nosso cheiro de porco.
Damos o nosso lixo para suínos e após sua a engorda o a abatemos
Sem qualquer piedade.

Se formos o que comemos
E comemos o que não queremos
Somos o que Somos
E não o que queremos

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Dedico esse devaneio ao meu amigo Janu, um alucinado que tem compartilhado muito comigo por um ideal de ser o que queremos ser....


Rodrigo Pires

terça-feira, 30 de março de 2010

Qual e a tara da alma?

Pesa, Pesa balança coloca em cada colo uma medida seja aflita ou doce, tem o mesmo peso. Só muda o corpo e a alma. E a alma? Qual e a tara da alma? Meio quilo de espírito ou 500 gramas de áurea?
Qual e a tara da alma?
Que pesem, repensem e acreditem!Nem por libra uma balança se vende.
Adultera-se, mas o adultério nunca e esquecido é galho de marido traído que engole no fundo do copo americano uma água, difícil te tragar... Engole .. ; Estupro a laringe com água ardente para rever no fundo do copo o rosto dela, mas só vejo reflexo de minha própria falta de amor.
Dizia o `poetinha`, uma garrafa de uísque é o melhor amigo do homem é como cachorro engarrafado, que late e chama o dono ,amargurado de camisa aberta e peito em pedaços se amarra na própria gravata, de horas bravatas e agora instrumento do seu próprio tormento, se amarra ... De nó cego se balança então e pesado.
Na balança da vida, não há tara para sua alma.
Servido o presunto não e comido e exposto não e consumido.
Sua carne não vale mais nada.
Próximo rápido, a balança da vida não para.

sábado, 27 de março de 2010

a Vizinhança

A minha Vizinhança é esquisita, quando cala escuto o barulho mas quando fala ouço o vazio.
A minha Vizinhança não tem coração, quando se mostra esconde dentro de si o que gostaria de expor para cegos.
A minha Vizinhança dirigi mal, corre muito quando o sinal está fechado e vai devagar na vontade de depender da outra faixa.
A minha Vizinhança, veste a bandeira de um Deus quando não existe um Deus dentro de do teu próprio "eu".
A minha Vizinhança me pertuba, me tira o sono e me faz escrever loucamente outro livro inteiro.

A minha Vizinhança é o reflexo do repúdio que tenho a minha pessoa.

Adoro minha Vizinhança! Principamente quando nos encontramos e pergutamos quase auto-afirmando:

- Olá, como vai?

- Tudo bem!

Um dia vou responder :

- Não! não estou bem. Você é um vizinho que gostaria de jogar lixo mas não consigo ser tão "assim" então por favor entre e tome um café comigo.

- Ohh vizinho(a), tem açucar na sua casa?

Poesia dos amigos de cada dia

Vou fazer uma poesia, aqui agora por nós.
Um bando de loucos discutindo o que podemos chamar de indiscutível.
Queremos saber o que a vida tem ha oferecer diante do tempo que
aqui vamos perder.

E se a vida pudesse respoder diria:

- Te ofereço apenas um dia de cada vez para que você possa nascer


- Todo dia....

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Escrevi esse devaneio na mesa de um restaurante ontem a noite durante um encontro com Zílio, Charlene (o qual dedico por aniversariar este é meu pequeno presente),Sol, Sandra e Leon.

Um bando de gente doida que gosta de gente!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Bebendo comigo

E quando chega sexta-feira, sorrateira como é esse tal dia libertino.
Temos vontade de chegar em casa apenas no raiar do outro dia e fugir no começo da noite anterior, dormimos então quando desperta o labutar.
O que poderia ser ? Que tanto intriga essa minha gente que bebe sem querer sofrer e já sofre por ceder e se perder no fundo etílico de uma ilusão que nós saboreamos viver.

Mais uma dose por favor!

Nessa mesa senta eu, tu e meu pobre querer de te desejar bem.

A conta por favor!

Quem paga essa conta sou eu e a minha vontade de te matar também!

Mais uma!

-Vou pagar couvert pra fazer tudo outra vez.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Cuspo!

Ando muito cansado deve ser o trabalho; não.

Pode ser que seja o stress do trânsito; também não.

Quem sabe então minha abstinência de cafeína; acho que não.

Pode ser porque aqui em floresta verde vida não tem muitas peças de Teatro;
sinceramente não.

Que seja então porque se foram Os Nerudas, Moraes, Lorcas e Drummond's; não que seja sim e sim que seja não.

Será porque a oposição é burra; minha mão esquerda digita um não mais torto que minha venta.

Conversando com uma amiga enfim descobri!Deve ser a minha cama que mudaram de lugar e por isso perco tanto sono.

O quanto nos tornamos tontos em querer enganar o nosso próprio abandono

Não ficaria surpreso em abrir um biscoito da sorte com uma frase(prognóstica) pronta que diria:

sorte do dia:

" Corra atrás do impossível, vença seus medos e seja feliz"

Queria ser um pouco Juvenal Antunes e antes que engolisse o biscoito com papel e tudo até pensaria que o meu cansaço é realmente a falta da uma metade que me faça sonhar e perder o sono.

Cuspo!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Bem

Você pode ter dois caminhos para viver
Pode achar que não vale a pena sofrer ou pode crer que dá para ser e oferecer

O bem ao bem a alguém mesmo que esse "algúem" não seja ninguém

O que é do bem. É do bem

sábado, 20 de março de 2010

A poética da perca infinita

É tão
Tão pouco é
Sofrido esse desarme
Calado esse aclame
De estar compadecido
Entristecido na chama que me resta de um amor

Eu sinto
Ninguém sente
Desse amor de repente só a vontade fica
Pobre das lágrimas que clamar um amor morto
Na minha face só escorro o "puta merda"
Do amor não vivido

Resguardo
Dores, pensamentos e alusões
Quero tanto te ver e não te ver nunca mais
Esse subitâneo refugiar ilícito do: eu não que não sei viver
Que só pede e não carece
De uma chance de amar

Aqui nesse “informátirio”
Do desamor apenas sofro
Em saber que tu se prendeu
E ira se casar com alguém que
Nunca mereceu o amor teu
Durmo e acordo sem fim
Apenas morro por ti e por mim

Sem saber porque morri

sexta-feira, 12 de março de 2010

Para que gastar uma poesia

Para que gastar uma poesia
Porque dar meu tempo a um pedaço de papel branco e vazio por dentro e por fora
Essa vontade que toma conta de mim não me pergunta nem agride
Mas só me resta uma dúvida!
Sou eu ou o papel que precisa de poesia para viver¿
A mim ou a ele resta esse vazio por fora¿
Por dentro só pulso tinta vermelha querendo fazer orelhas de burro
Nas páginas de uma poesia alucinada
Transtornada por ser um verso na imensidão de tantos outros
Mas que sente o viver de cada linha a soletrar ao teu ombro
Um choro de abandono.

Saudoso o tempo da poesia. Por elas....

terça-feira, 9 de março de 2010

Não queremos nada

Quando pensamos que já queremos tudo.
Vem a vida e nos mostra o "Nada"
Nada quando queremos o tudo e quando tudo não queremos nada
Só resta o teu "eu" dentro do quarto
A luz por entre a porta semi-aberta não é ninguém ao não ser tu mesmo achando
Que alguém olha por ti

Pobre de nós que choramos por quem nunca chorou por nós.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sem as mulheres

O mar e a maré
O homem e a mulher

De Marias, Júlia-e-Anas
Das Stellas, Dani-e-Elas
Da pequena Bela,a petit Emillie,os olhos doces de Laís ao sorriso de cristal de Laurita.

Não vivemos sem nossas mulheres
Por elas nascemos;Por elas nascerão o futuro de nossos homens


" o homem é a cabeça mas a mulher é o pescoço do homem"


A todas mulheres o meu obrigado.O que seria da música,poesia e a arte sem vocês:

Apenas um livro chato, um verso sem rima e a arte sem cor.

Por vocês vivemos... por vocês.

terça-feira, 2 de março de 2010

Boas palavras

Prometi que hoje não escreveria

Hoje não sou amigo das palavras, elas me deixam tonto,torto e sem fôlego
Mas o pior é que "essas" palavras me fazem chorar



"Boas palavras não trazem sorrisos.Sim,lágrimas de felicidade"

segunda-feira, 1 de março de 2010

Cura Tudo

Não adianta dizer que não;
A poesia cura tudo e ponto final
Pinto mucho, remela seca e até traição


Uma alma sem poesia vaga podre e morre nua

A verdade nua e crua só pode ser curada com poesia, um pouco de poesia e ponto final