sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ordem

Com certeza te mandaria embora. Caso conseguisse mandar em mim.

                                                                                            Vilarinho 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Misturam-se



Nunca gostei de me olhar.
Acho Narciso demais.

Porém, amo olhar o meu olhar.
Observado, pelo olhar dela.

Misturam-se

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Retrato falado de gente





Com certeza família é mais que um retrato
Talvez um retrato falado por gente que goste de gente
E como eu gosto dessa gente. Que sabe amar, brigar e sorrir.

Nessa vida tive muitos prazeres, mas o maior deles foi conhecer vocês.
E ultimamente o maior prazer tem sido reconhecer quem vocês são.
Na criancice de nossos pequenos, nos arrojos dos jovens e nos sábios cabelos brancos de nossos pais.
Agradeço por conhecer todos e ama-los.

 E que Deus e todos vocês permita-me se apaixonar, todos os dias como se fosse à primeira vez, pela família que tenho e que recebi de vocês.


Pires



Ps. O credito da foto vai para a paciência. Sem ela, não saberíamos o tempo certo de sorrir.

Nem só de pão vive o homem




     Nem só de pão vive o homem, a mulher e o futuro. Além de alimentar bem nosso corpo, precisamos saciar a vontade da alma. E nisso, nunca encontrei melhor alimento que a literatura,  foi com essa vontade que encontramos em amigos de movimento e nas bases sólidas de uma empresa que sensível ( Araújo) a oportunidade de desenvolver a ação; 

#VamosDoarConhecimento. 

No começo muitos e-mails e pouca confiança, foi preciso dialogo e  muitas horas de planejamento para que houvesse um pouco de convencimento (próprio, afinal mudar o mundo só depende de cada um), quando o material chegou, abrimos um sorriso, ao instalar, sentimos aquele frio na barriga que a inovação traz como brisa.

E foi assim...

1º dia – Nenhum livro.

Começou a bater um arrependimento, desespero.  Então resolvemos ler.

2º dia – Uma centena.

“Atitude, vamos escrever.” – Movimento QESN.

E com essa ação pude ter a certeza de enquanto houver escritores. Haverá leitores. (redes sociais, e-mails e muita gente fomentando).

3º dia – Quinhentos livros.

Doamos: tempo, afeto e conhecimento.


Imagine se a cada um lesse, escrevesse e doasse um pouco a cada dia?

Talvez, conseguiríamos escrever uma nova história.


Hoje.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Revelia

Do punhado de calos nas mãos de Maria, nem todos vieram de sua própria revelia
Às vezes,  herdamos as dores dos outros em nossos próprios sentimentos.

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Uma cidade






Do dom de fazer uma cidade ter um charme a mais do que apenas meia dúzia de caixas  horizontais e verticais que hospedam cidadãos transeuntes.

Admiro a particularidade.

Essa sim. Transforma pessoas em lugares e lugares em pessoas.

Da arte de inspirar.



Toda a coleção de "Café Del Mar"  faz bem a pele.

Aos ouvidos ? Fazem respirar.

Respire




sábado, 8 de janeiro de 2011

Seguimos


Às vezes é bom tirar o sapato e dar um chute bem alto.
Brindar a vida e lembrar o quê foi bom, mas por pouco tempo.
Ainda há muito a fazer e pouco para comemorar.

 Seguimos

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sigo

Eu sempre gostei muito de sexta

Ultimamente ando desprezando-a

Lembra-me o azedume siciliano

Que até gosto tanto, mas não sinto falta.



Languidamente, ando ontem.

 

Para viver hoje.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Do querer

Da boca amiúde que ouvi desapego

Apego-me sem pestanejar

Eu só queria mesmo

Não querer mais



E quero.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Vermute Barato

Há certas têmporas que nem o tempo é capaz de mudar.
O gosto nulo de não falar.
A pele mansa da palma escorrida na cara, que vontade de dar-te.
E soletrar. E só soletrar.

               É ?

É o cabelo entranhado no peito, do outro.
A cor nojenta do vermute de alguém.
Que se mete a convidar.
Aonde não é permitido entrar.

Ao limite.

E doa a quem doer

Dessas coisas que todos falam e pensam sem sentir.
A que mais admiro é a dor.
Essa sim. 
É vivida no mais integro valor de sua fonética.

E doa a quem doer.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

*Num disse.

Disse-que-me-Disse

É poesia de quem não tigela há preencher

Vazia

*Num disse.