quinta-feira, 29 de abril de 2010

Estamos a nos conhecer

Duas pessoas não podem ser ver.
Apenas a primeira.A outra apenas reconhece o olhar.

E foi assim:

Um fingia que via e o outro que reconhecia.
Os outros olhares quase nunca eram percebidos
até que muito depois um braço quase que rente
ao corpo do outro infringiu o primeiro limite.

E foi assim:

Um toque, toque atravessado como beijo roubado
no tempo da escola que não volta. Só fica.
E veio o convite ao conhecimento da intimidade,
que vai nascendo entre dois corpos como figueira.

E será assim:

Enquanto crescer, padecer e morrer.

Depois não saberemos, ainda estamos a nos conhecer.

Puxa corda - Corda Puxa.

Vem com seu rebolar mulateiro minha morena de corpo pequeno.
Dança e não se cansa de sarapatear.
Diz o que quer e se cala em querer pensar o que a moral não te permite.

Vem corda...

Com aquela vontadede ser corda lisa, que não amarra só liga e fortalece.

Corda minha prenda me liberta é corta a minha corda.

E me enrola.

A personificação do personagem...

Olá meu nome é persona.

Na verdade não existo sou fruto da imaginação de quem me descreve.
Estou procurando um corpo para incorporar e então vivenciar esse mundo que tanto escuto falar.

Se vocês souberem de alguém que gostaria de viver um personagem.

Por favor pensem em mim!

Está é a única maneira de intepretar vida sem perder a ficção de vista.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Café do saber

Ao tomar café pela manhã me lembro da escola.
Ao passar por uma escola me lembro do café.

Conhecimento se bebe sem açucar.

O amor do amantes

Quando rente ao desmantelar da poética, rola o pranto que nem tanto dói como observar algo que já foi seu e já se foi.

A esperança não é amiga dos amantes.

domingo, 25 de abril de 2010

Um beijo de verdade

Quarenta e cinco minutos, milhares de calorias, salivares e quatro olhos bem compadecidos.
Do começo ao final, também precisaremos de duas bocas.
É o necessário e quase fundamental para se dar um beijo de verdade.
Um beijo que atravessa a dor,enfatiza a cor e destrói o pudor.

Começamos pelo entrelaçar de dedos pelo âmbito cervical.
Quando menos esperamos encontramos o olhar e o silêncio.
Narração que para esta não há descrição, foca o coletivo:
“presságio”

Logo se encontram duas janelas da alma.
A porta aberta convida o desconhecido para entrar com os pés na paixão e
jogar embaixo do tapete toda a mágoa da solidão.

Uma pausa. Então se suspiram...

Vira e aperta; faz-me sonhar

Um beijo, somente um beijo por um beijar somente teu que seja meu.
Então te Beijo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Uma experiencia incrivel..

Me levou pela mãos sem tato
Por palavras me deparei com o que mais temia
Quando percebi esta ali
No meio e não havia modo de me retratar
Fechei os olhos e pude escutar o estalar de dentes de alguém
Respirei fundo e me deparei com um texto que não saberia escrever
O silêncio não poderia me pertubar,nunca senti tanta paz em experimentar

Apenas agradeci ao meu bem ao bem.

Por mais uma vez escrever e interpretar a vida que desejo viver.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Garrafa de Xerox

Havia um escritório no ultimo andar de um centro empresarial muito requintado.
Sempre cheio de segunda a sábado com muitos funcionários e muitas atividades. Trocavam serviços por dinheiro. No canto do escritório havia um bureau, ali muitas vezes os trabalhadores se encontravam para conversar e desabafar.
As 18hs horas todos corriam para suas casas então o escritório sentia a calmaria durante a noite, más um detalhe tem de ser contado.
A copeira servia um café quentinho na hora do adeus, um cafézinho sem açúcar daquele com sabor de bom dia, porém dizia boa noite, colocava ao lado da maquina de Xerox e adeus ela dizia.
Maquina de Xerox: Oi café, to tão cansada hoje fiz muitas copias, li muitas histórias, vi muitos documentos estou exausta.
E a garrafa: Poxa Xerox. Eu estou cansada também fui usada demais hoje. Acho que esses humanos tende á morrer caféinados..., estou cansada de servir café quero experimentar outros líquidos. Gostaria tanto de beber um pouco de água, o copo de vidro me disse que ela não tem gosto e não tem cor. Dever ser maravilhoso tomar água.
Maquina de Xerox: Garrafa eu sinto a mesma coisa que você, eu leio tantas historias, vejo tantos documentos, mas não posso escrever.Tenho tantas historias a compartilhar mas não sei como contá-las
E a garrafa: Máquina eu tenho uma idéia, você imprimi suas idéias eu vou colocas dentro de mim assim os humanos as tomaram junto com café e eu poderei experimentar seus sentimentos.
E assim fizeram a Xerox criou vários textos sobre as pessoas que trabalhavam no escritório, os dois colocavam as paginas dentro da garrafa e passaram a observar os tomadores de café.
Escutavam todos os dias comentários,
- Como esta sensível esse café.
-Nossa que lindo tão quentinho como um abraço.
- É forte e ao mesmo tempo e suave como o amor.
-Que docinho hum! Como um beijo de uma criança.
O ambiente de trabalho estava super saudável, o café feito com amor e as criações da maquina de Xerox, que depois de tanto apreender com as historias dos outros, agora tocava dentro do coração de cada um no escritório.
Os antigos colegas de trabalho, agora já viraram amigos e aprenderam a servir e a escutar.
A máquina e a garrafa transformaram uma pequena empresa em uma família, porque o amor...
O amor é contagiante.

Eu aí...

Vem cá, senta aí e escuta um pouco
Oh meu amigo
Por ela me doei e ela nem se doeu por se entregar
Oh meu amigo
Sentai aí rapaz, não vá agora não
Oh meu amigo
Esse samba sofrido é quase um abrigo para um perdão
Oh meu amigo
Não pedi a conta não
Oh meu amigo
Seu eu pudesse rodar a mesa na cabeça de alguém
Oh meu amigo
Espera aí...aí mesmo,que por aqui ficou eu.

Eu aí.

Oh meu amigo....

terça-feira, 13 de abril de 2010

Piores Vogais

Nunca pensei que uma palavra fosse engasgar nas sálivas de meus dedos.

Uma coisa tão pequena mas que martelou as teclas como se fossem pregos em cumaru-ferro.

Eu sei... eu sei..

Não existem vogais piores que:

O - I

Para quem não aprender ler:

A-D-E-U-S

domingo, 11 de abril de 2010

Mulher que faz um homem escrever

Se deitou
Eu me deitei

Foi bom,quente e saudoso.

Ela dormiu
Eu acordei

Feliz em ver uma bela mulher vestida de lençol.

Ela abriu os olhos
Mas não despertou

Continuamos sonhando

Ela se foi.
Não sei se volta ou se apenas se transformou em uma poesia.

O tempo da poesia não sente dor é apenas uma saudade.E saudade não é dor pois tem cor de amor.

Por isso:

Bela as mulheres que fazem um homem escrever.

Amando outra....

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Coragem é não ter:

Coragem é não ter:

O quer perder - Do que sonhar - Me faz viver - Para Chorar.


Coragem é não ter:

Porque sofrer - Á quem torcer -Em padecer -Por não querer.


Coragem é não ter:

Um azedume - Como um cardume - Á navegar - Em outro mar.


Coragem é não ter:

Porque falar - Sem si calar - Para sonhar - Em não ter.


Coragem é não ter:

Pudor - Por um amor - Que se perdeu - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - E não voltou ... mais.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O peso da vida

O que seria de mim se continuasse assim...

Sendo o mesmo, o próprio e continuando eu?

O que seria de minha poesia se não fosse os dias tristes?
O que seria de minha mãe seu fosse um anjo?
O que seria do mundo se não houvesse as tragédias?
O que fariamos se todos fossem bons ?

Me cala e espanta a voz desse mundo.

Que não sabe aprender na derrota e desconhece a vitória.

O mundo vive de empate!

Mas quem sabe olhar um empate como balança. Sempre alcança o sentido de saber viver.

Sem pesar a vida.

domingo, 4 de abril de 2010

Amar,amer,amir,amor e amur.

Eu tenho uma vara para pescar
Eu tenho uma caneta para escrever
Eu tenho uma arma para matar
Eu tenho uma dor para sofer

Eu tenho uma terra para amar
Eu tenho uma mala pra guardar
Eu tenho um estado por lutar
Eu tenho um jeito Acre de viver

Eu tenho uma saudade para sentir
Eu tenho uma esperança para aguardar
Eu tenho um sonhor para dormir
Eu tenho motivos para acordar

Eu tenho uma mulher para gestar
Eu tenho uma filha para nascer
Eu tenho um pão para comprar
Eu tenho contas á pagar

Eu tenho amigos para beber
Eu tenho colegas para comprimentar
Eu tenho irmãos para desabafar
Eu tenho pessoas para amar

Eu tenho uma mente para criar
Eu tenho um objetivo há cumprir
Eu tenho uma batalhas para vencer
Eu tenho a minha poesia para perder



Eu tenho motivos para sorrir

Emoções que ainda estão por vir

E apenas um desejo:

Amar, Amer, Amir, Amor e Amur por nós!

Meu Acre.