quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

1 de janeiro

Feliz Desafio, sonhos antigos e novas promessas fazem parte de um dia trinta e hum que vira primeiro de janeiro todos os anos.

É recíproco e catequético escutar “Feliz ano novo” mais de 365 vezes.

Mas Porque não fazer ?

Precisamos sempre de um abraço quebrante,um aperto nas mãos, o sorriso estampado e uma palavra de consolo.

Amanhã já é quase ontem e o ano só vira na folha do calendário.

Quem muda é o homem.

O ano novo é apenas amigo do tempo e vizinho da esperança.

Vamos bater a sua porta e pedir pouco de tempero para saborear a vida.

Sem canto de ossanha traidor, faça acontecer nesse novo ano;

2-0-1-0

É de quem acredita que mudar é se re-invetar todos os dias!

Feliz Re-invenção!

Rodrigo Pires

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Marias...

Ligações opostas á mesa posta
a mãe na porta espera espera a cria que não volta
O natal tem dessas coisas
E impossivel ser feliz, só feliz. Só feliz.
Tem que haver aquela tristeza
Aquela saudade que surrapeia uma lágrima de quem
desesperadamente sorrir a noite inteira
O natal tem cheiro,vermelho e abraço corriqueiro
Mas o  que seria desse dia se não fosse decidado aos " pequenos"
um beijo de boa noite,uma ultima olhada embaixo da cama
e memória fotográfica de ver a familia reunida que não se fala há semanas
O natal tem dessas coisas, o vinho tem mais corpo
o beijo muda de gosto e as "Marias" nos braços na vida

Sempre, serão nossas "Marias".

Pela saudade de Mãe, pelo carinho de minha irmã e os sorrisos de minhas sobrinhas

Feliz Marias....

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"só de te olhar"

6
Pequenos devaneios na praça mal escrita
Te vejo muda. Te vejo nua...
Pobre do teatro de pequena platéia
Que vens do interior terra do açai
Vizinha do gigante abacaxi.
Ah,maltraste pequene sorriso
Com teu cheiro,teus cabelos negros.
Ficarei "aqui" nesse banco de praça
em meio pipoca e seus pipoqueiros.
O que será de mim?
Serei eu pequeno grão de milho no meio
do fogo a estourar?
Serei eu doce,com sal ou amargo?
Não, acho que não...
Talvez eu seja como o bom gourmet
Que perdeu o paladar mas aprendeu a respirar.
"só de te olhar"
rodrigo pires

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O anseio...

O meus anseios são comedido aos desejos de um beijo.
São delicatesses colocadas á porta de mãe sem filho,
Abondanos por quem mais precisa de um afago.
Me perco sem anseios.
Ter anseios e como dormir e não acordar,
chorar sem lagrimejar;
Amar e não se doar.
Não me culpo por sentir anseios.
Apenas peço para que eles façam partes de todas as vezes que beijo a dona dos meus desejos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Troquei de papel...

"Hoje estou trocando de papel, me despeço com uma saudosa lembrança de um bem manterial."

Por isso vos digo: - Amigos eu troquei de papel.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Nego Palavra

Como pode um jovem morrer?
Um filho,irmão,tio,namorado,cunhado,amigo;humano.
Como pode um jovem morrer?
Corações aos avessos, os telefones tocam e não se incomodam em dizer:
- O jovem acabou de morrer...
Dói o peito dos amigos mas o peito de mãe não dói,
morre junto com o jovem que acabou de morrer.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Escrevi correndo...

Hoje eu escrevi correndo.
Sim é verdade!
Certo é mentira...
Mesmo assim escrevi correndo.
Em pensamento na verdade.
As palavras saiam como passos apressados ás vezes tropeçavam e caiam.
Mesmo assim escrevi correndo.
Também revi um amigo.Como é bom encontrar um velho parceiro das letras.
Nesse mundo restam poucos e nós somos desamigos da amizade.
Fiquei triste em saber que meu parceiro de andaças na terra paulistana anda doente,
mas em sua esperança me enchi de fé novamente.
Então eu disse: - até logo meu amigo.
E apenas escutei "Cuide-se, cuide-se..."

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Oitavo "CQC".

http://www.youtube.com/watch?v=zUh3-4RwZiU

Não precisa nem de comentários o talento do Binho é indiscutível..

Vou fazer um pedido...

Eu quero falar, mas não consigo.
Ninguém me escuta então escrevo.

Escrevo para me escutar, para me calar, para gritar e para me sentir.
Escrevo....
No papel, no teclado, no espelho, no seu corpo

Escrevo...

Será meu castigo de poeta escrever para a minha solidão ler e reler.
Ah, pobre palavra te uso sem direito e tu sempre sai de minhas mãos
mas nasce dentro do meu coração, este que se comporta como uma
estante de títulos ordenados Z á A, tudo errado ao contrário.
Ou,
Ou então estou certo, guardo assim porque gosto de ver a vida de trás para frente, porque nascemos para morrer e morremos para nascer.
Vou fazer um pedido!
Da próxima vez que eu morrer, dei-me algo para escrever para que minha solidão leia e releia antes eu venha a nascer.

Rodrigo Pires
Marília – São Paulo 16 de julho de 2009.