sábado, 31 de julho de 2010

Trancos e Barrancos

Aos trancos e barrancos aprendo a amar.
Nos trancos, penso.
Nos barrancos, pulo.


Ando...corro.......... e .......caminho mas nao paro.


Só caiu.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Perder e Ganhar

Eu perdi meu amor por uma novela.
A novela me perdeu por um livro.
O livro me perdeu para a escrita.
A escrita me perdeu para uma flor.
A flor me perdeu para um novo amor.
Eu perdi um novo amor por outro amor.


No final, todo mundo saiu ganhando mas todo mundo chorou a perda.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sou o alfaiate do meu destino
Costuro entre novos e velhos
O remendo de uma dor
Ultimamente ando usando
Um modelo tão clichê
Que quase não sei...
Se serei visto
Se me vestirei

sábado, 17 de julho de 2010

Esse frio deixa alguma lição...

Esse final de semana não foi fácil.
Aqui nessa pequena janela de devaneios não cabe um artigo. Apenas o desabafo de um cidadão compadecido, estremecido e entristecido com a realidade que bateu.
Sou filho de boa família, não de muitas riquezas, mas também não de poucas.
Meu pai nasceu entre cafezais, minha mãe no seringal e outra mãe (fato que muito me orgulha de ter duas mães) nasceu no milharal.
Cresci entre dois mundos do qual aprendi muito a gostar de gente, mas durante todo esse fim de semana veio um frio e logo uma vontade de comprar vinhos, sair com os amigos e comemorar. E de fato fiz tudo isso e não posso negar, mas também não posso negar e propagar o pequeno ato de sensibilidade de Adailton Neto, que me levou a pensar.
Tudo começou como uma manifestação pacata e tímida pelas redes sociais. Logo começaram os telefones, encontros e doações. E quando pude perceber, de verdade. Quando pude de verdade perceber estava ali, com uma órfã de mãe em meus braços. Senti-me um lixo, por não ter condição de ajudar mais e senti vergonha de nunca mais ter voltado ali para me doar aos os outros. Quando veio a noite tentei disfarçar. Durante o dia tentei esconder, mas quando me peguei sozinho, decidi desabafar. Como somos escrotos, putos e farristas. Sim eu e metade desses que estão lendo cada palavra desse texto e repudiando meu tormento. Bom na verdade não quero dar lição de moral em ninguém. Não cabe a mim essa maldade, mas cada vez mais estou aprendendo que de verdade. No final de tudo:

O mais importante será sempre as pessoas e nada mais.

Volte a pular, tempo.

Queria a leveza de voltar no tempo.
Quero o momento de amar de novo.

Sem asa,peito e coberta.

Só tempo. Para recompensar o tempo perdido.

A dor ensina o homem a viver.

Quando busco me perder na solitude. Encontro-me em devaneios de inquietude. Eu,enfim eu posso cuspir mentiras aos quatro ventos, mas como posso me enganar ao escrever¿ Quando minhas mãos, essas, sujas de pudor vêm tocar a minha alma numa doce tentativa de tentar respirar; entendo que é melhor que me cale, é realmente melhor que me cale! Para que eu entenda, que nem só de dor vive o homem, mas com a dor o homem aprende a viver.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

"Sentimento não se divide"

Nunca escrevi,rabisquei ou desejei nada pela metade.
A metade não serve para nada.
Triste do que se realiza com a metade na esperança de que o outro
esteja satisfeito com a dele.
Alguém vai ficar sem nada.


Ei,fulano volte aqui...


"Sentimento não se divide"

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Frio Borralheiro

Nos dias frios qualquer saudade esquenta. Não pela sensação do toque mas pelo desejo de estar com a pessoa,lugar ou qualquer outro tipo de ser que na forma dessa brisa,arrepia este dia gelado. Transformando uma saudade em vontade de : Ter,fica ou ser.

Abraçado mesmo em pensamento.
Agarrado no próprio desalento.


Oh, frio borralheiro.!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Amizade

Eu sou a corda da viola
Eu venho com a terra
Nasço com o sol
Escorro no teu suor
Aumento com a dor
Sorrio com o vento
Escuto pelo o peito
Eu sou apenas a tigela pela metade.
Mais com vocês me sinto:
Sem idade, cheio de novidades e com muita criatividade.
Eu conheço a liberdade com a mais pura verdade.
Porque aprendi o significado da palavra que completa a felicidade;

Amizade
Amizade
Amizade

E se eu pudesse guardar todos vocês do meu lado. Mesmo assim não faria.
Porque para ter bons amigos só precisamos de sinceridade.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

#Vinicius30anos



Hoje quem esta morto sou eu. Ele vive.

Para ser um quadro

Sopro doce



É bom se enrolar nas lembranças de uma saudade.
Abraçar forte e suavemente o desejo do tempo.
De voltar e ficar. E ficar.
A gente. Isso mesmo! "Nós" precisamos do cheiro.
De cama, relva, sopro, amor e bafo.
E hoje ainda com remelas recebo um pires com leite.
Veio de Benjamim, Manauara com ar de querubim.
Como felino manhoso, enrosco-me com suas palavras.
Como amigo saudoso, sinto saudade do seu abraço.
E como poeta de meia tigela.
Devolvo-te um pires com leite e canela.

Sem açúcar mas com um sopro doce.

Se dói ?

Se senti.Logo irá existir.
Mas se dói ? Se dói..

Perdoe, para que volte a existir.

A vida se entrega ao vento

Com o tempo a gente vai aprendendo que devemos caminhar. Com pessoas e sentimentos de vários ponteiros. Assim permitimos e fazemos abrigo nos momentos em que o tempo pára o mundo, o nosso mundo, mas depois do tempo só resta o vento. E com esta brisa de gente entendemos que respirar é viver para se entregar.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sem remos

Meu coração está sem prumo
Atraca e se fere
Navega e se perde
Meu coração está sem vento

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Tempo ao Tempo

Toda segunda feira pode ser uma chance para recomeçar
Toda semana tem sete dias para gente tentar
Já os meses se diferem e não podemos controlar
E os anos, os anos tem que passar para tudo recomeçar

Tempo ao Tempo

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Minerva

De Oliveira florida minha Minerva se faz procriar ....

Palavras na cama

As palavras ditas cama não devem ser como lençol de anão para gigante. Quando cobre o incesto descobre a moral.

A noite sempre fica fria ...

Teatro da Vida

Se eu vivesse no teatro minha vida seria um ato.Constante e inato pois todo dia eu criaria um novo personagem para minhas antigas dores.

A dor da partida

A despedida é a dor da partida, um sumiço breve para o aparecimento do desconhecido. A cada abraço saudamos o novo para memória do velho.

Todo dia um recomeço.