quarta-feira, 30 de junho de 2010

Redundância vital

Quer me deixar¿
Seguir, andar e cantar.
Quer me matar¿
Com teu calor e sabor de mulher.
Quer prometer¿
Deixar-me crescer, iluminar e ler.
Que me tocar¿
Rasgue, puxe e entranhe.
Quer ser mulher¿
Chore, ria e dance.
Quer ser capaz¿
Ouse, aposte e mude.
Quer ser uma foto¿
Pare, pare e pare.
Quer ser uma música¿
Sopre, suplique e grite.
Quer ser um amigo (a) ¿
Escute, escute e levante.
Quer ser uma poesia¿
Sinta, inspire e respire.
Quer esquecer¿
Descubra, permita e semeie.
Quer ser eterno¿
Escreva, escreva e escreva.
Quer ser paixão¿
Para a paixão não cabe descrição, apenas ilusão.
Quer ser ilusão¿
Minta,se engane e sofra.
Quer sofrer¿
Viva,respire e ame.

Quer amar¿

Faça tudo outra vez...

A outra vez:

Quer me deixar¿
Seguir, andar e cantar.
Quer me matar¿
Com teu calor e sabor de mulher.
Quer prometer¿
Deixar-me crescer, iluminar e ler.
Que me tocar¿
Rasgue, puxe e entranhe.
Quer ser mulher¿
Chore, ria e dance.
Quer ser capaz¿
Ouse, aposte e mude.
Quer ser uma foto¿
Pare, pare e pare.
Quer ser uma música¿
Sopre, suplique e grite.
Quer ser um amigo (a) ¿
Escute, escute e levante.
Quer ser uma poesia¿
Sinta, inspire e respire.
Quer esquecer¿
Descubra, permita e semeie.
Quer ser eterno¿
Escreva, escreva e escreva.
Quer ser paixão¿
Para a paixão não cabe descrição, apenas ilusão.
Quer ser ilusão¿
Minta,se engane e sofra.
Quer sofrer¿
Viva,respire e ame.

Quer amar¿

Faça tudo outra vez...

terça-feira, 29 de junho de 2010

Amigo do tamanho de uma casa

Eu andava pela calçada
Ela anda pelos ares
Eu pensava em voar
Ela queria trabalhar

Comemos...

Eu falei o que sentia
Ela escutou como queria
Eu tirei uma foto
Ela contou outra história

Sorrimos...

Ela me diz que beijou alguém
Eu suspirei outros cabelos
Ela gostou do presente
Eu do cheiro que ficou

Caminhamos...

E vamos continuar... Porque enquanto ela bater a cabeça na rua,sempre estarei com um abraço do tamanho de uma casa.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Palavras boas aproximam corações bons

“Há alguns anos atrás era costumeiro em terras amazônicas se namorar a beira rio, todos gostavam de se arrumar para ver as belas moças desfilarem purificando os ares com suas lavandas. E foi em meio a este cenário que Pedro conheceu Amanda, menina delicada que ganhava a vida com declamações de poesias. Todos os enamorados que desejavam impressionar suas pretendentes ofereciam cinco contos de réis para que a trovadora tomada por amor e fúria declamassem poesias do estilo "Orfeu". Era difícil para uma mulher ser elo de tantos encontros e sofrer desencontros dentro de si, mas foi então durante uma grande chuva equatorial que Amanda escondida por toldos de um velho teatro encontrou Pedro. Ele, um jovem ator que acabará de sair de mais reprovação. Seus diretores alegavam que faltava sentimentalidade em suas interpretações. Assim após se conhecerem Amanda resolveu ajudar Pedro e todo dia deixava recados em seus cadernos, maletas e roupas. Pedro agora muito mais motivado resolveu se candidatar a outra vaga no teatro da vida. Tentou ser namorado de Amanda, ensaiou por muitos dias um possível pedido e nunca achava que estava preparado. Então um ao mexer pelos bolsos no caminho de volta para casa leu um bilhete de Amanda que dizia assim: “Se esse bilhete mesmo com a distância te fizer feliz retorno ao seu lado a cada sorriso que nasce de ti”. Cheio de #coragem correu ao coreto da praça e surpreendeu a todos inclusive a si ao declamar seu amor para Amanda. Está que nunca se cansou de oferecer boas palavras aos outros. Agora ganhava um poeta inteiro para si”


Bem ao Bem

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Fuloreguido

Vai Guido e sua história
Vai contar pra quem?
Quem fica é que ouve clara
A alma tua alma de bem
Que faz a mim
Ouve, só (h)ouve
Fala, em letras que juntas declara
Fuloreguido (3x)
E nasce pro mundo e pra mim
Fuloreguido
E nasce pro mundo e pra mim.



“Fuloreguido” – Maiara Rio Branco

Recebi essa letra e melodia como um presente de Maiara para o conto Guido Flores.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Amantes X Amados

Em um grande espetáculo do jogo da vida se apresentavam de um lado os amados e do outro os amantes. O juiz apitou... Prim!!!! E começou a grande partida, no lado dos amados destacavam-se: Amor, Solidariedade e Paciência já no time dos amantes as melhores camisas são para: Desejo, Atração e Paixão. Todos os expectadores desse clássico não conseguem entender porque nesse jogo não há tempo limite, mas sim tempo do “existe”. O tempo há de ser medido pela existência das possíveis possibilidade para a saudável convivência entre os dois times. Torcedores existem como em qualquer outra modalidade, a diferença, é que todo os interesses se misturam com o objetivo de confundir a explanação de “apoiar/boicotar” .

"E assim continuamos a jogar e torcer...
...sem saber quem vai ganhar ou perder."

Assim sinto e não penso.

Empatou?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Breve Tormento

O telefone tocou desesperado atendi antes que fosse tarde. Apesar de tarde ser, fui à própria ouvidoria para um coração estremecido. Escutei verdades e facetas também, por toda essa ligação intensa procurei encontrar meu lugar. É sempre assim: Em linha cruzada, todos tentam olhar os culpados, mas ninguém consegue estender a mão para ajudar o outro atravessar. Fiquei de um lado da rua e "eles" do outro, nos olhamos e partimos. Vire-me na esquina e pude observar pela janela de minhas pré-disposições que um esperava pelo outro.

Quando por si desligou o enredo desse tormento.

Um continuou andando e dois continuavam pensando em andar.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Mochila de mágoas

Ali perto a beirada do Rio de Barro havia um sábio, certo dia um jovem mochileiro resolveu perguntar ao pensador. Por que ele sentia tanta dor ao carregar as tantas lembranças ruins que nenhuma utilidade teria nessa travessia.

Após atirar duas pedras nas águas barrentas o velho sábio perguntou ao jovem:

- Quem afundou as pedras? Eu ou este Rio?
- Quem carrega suas mágoas? Você ou sua mochila?

Verso ao Inverso

São dois versos em meio a todas as letras. Quando um vira a folha do outro, começa tudo de novo.

domingo, 6 de junho de 2010

Confissão do desapego

Confesso que ultimamente amar tem sido tão difícil, todas as dores e cores entraram no pior estado possível para experimentação. Minha sensação continua de "mono-bloco" cega e não oferece um segundo olhar sobre tudo que é presente. As palavras e desejos que escrevo nada me oferecem além de refúgio, todas se transformaram em números para uma inútil tentativa de acelerar o tempo, o meu tempo;

De quem estou tentando fugir?

Paz e desapego fazem parte dessa caminhada... Sempre nova

sábado, 5 de junho de 2010

Ninguém é Alguém

Nessa vida de dois patos, ontem resolvi um tirar um retrato.
Vi-me um pouco cansado, triste e calado.
Meu retrato nada me disse!
Sentei e esperei por uma voz que nunca chegou.
É melhor pegar o trem.

“Antes que esse ninguém que tudo me disse vire alguém.”

Sufrágio da consciência perdida