sábado, 20 de fevereiro de 2010

Teu nome te torna sábia

Desvia das calçadas, navega nas ruas, voa nas avenidas, e tu trovadora que canta o desapego dos próprios apegos, por isso tem medo e sente pudor, vive só pelo alvoroço dos moços deita-te no colo do leite prefere o afeto ao sabor do amor, amor fraternal!
Tens medo de criticar o teu seio, porque de peito aberto te libertou e se livrou de qualquer dor para que tu, somente tu cuidasse do teu próprio desatino.
Sem a figura do Imperador, do Anfitrião, do Arcano te vejo pelos cantos procurando se auto-afirmar, gargalha as faringes do teu tapete de Jocasta, navega pelo rio das renuncias, se priva de usufruir o que deseja, pelo humano receio de se castrar.
Joga os teus cabelos ao vento, sorrir...
Não te importar com as batidas do coração, coloca a ameixa na boca do cavalo, intrigado com o sabor o caballu quer relinchar ao mesmo se cala compreende que é como ganhar e perder, morrer e nascer.
Então que nasça, que viva que construa em frente à coxia historias de uma nova vida.
Seja palhaça, trovadora, anciã ou terra, mas que seja arte, por que teu nome minha índia...

Teu nome te torna sábia

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