domingo, 28 de fevereiro de 2010

Poema Infinito

Esse poema tem uma única função
Ser infinito
Como transpor as barreiras do tempo;
espaço,calor e afago com as palavras rimadeiras
Como seguir os ensinamentos do "Duende Verde"
Que tanto fala do ventre seco de "Yerma"
Do peito de pedra da mãe que não possui vida
Que chora as bodas de sangue aos pés de laranjeiras

O que eu poderia dizer de um poema infinito para Lorca:

apenas trovaria seu desatino "dorme cravo meu"

Lorca viveu e a morte o encontrou.

Mas nunca morreu... nunca!

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Sempre a sensibilidade deixando percorrer nas veias a nata poesia do amante da vida,traduções do sentir que o teatro, as palavras e tantas outras formas de amar nos contagia.
    Dormeu cravo meu no despertar da noiva que o cavalo não quer beber. Dorme meu rosado, na manhã da boda, que o cavalo começa a chorar...

    Vai Guido, conta tua história!

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