sexta-feira, 9 de julho de 2010

Sopro doce



É bom se enrolar nas lembranças de uma saudade.
Abraçar forte e suavemente o desejo do tempo.
De voltar e ficar. E ficar.
A gente. Isso mesmo! "Nós" precisamos do cheiro.
De cama, relva, sopro, amor e bafo.
E hoje ainda com remelas recebo um pires com leite.
Veio de Benjamim, Manauara com ar de querubim.
Como felino manhoso, enrosco-me com suas palavras.
Como amigo saudoso, sinto saudade do seu abraço.
E como poeta de meia tigela.
Devolvo-te um pires com leite e canela.

Sem açúcar mas com um sopro doce.

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