segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Três peneiras


Autor:  Desconhecido

Olavo foi transferido. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
Nem chegou a terminar a frase. O chefe o aparteou:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo julgamento das Três Peneiras?
- Peneiras? Que peneiras, chefe?
- A primeira, Olavo, é a peneira da VERDADE. Você tem certeza que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então, sua história já vazou a primeira peneira. Vamos para a segunda, que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, chefe! - diz Olavo, assustado.
- Então, - continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não, chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar - falou Olavo, surpreendido.
- Pois é, Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras?- disse o chefe, sorrindo. E continuou:
- Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao julgamento das Três Peneiras: VERDADE, BONDADE e NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante.

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Pessoas inteligentes falam sobre ideias. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas mesquinhas falam sobre pessoas.

Reflita sobre isso!
Ótima Semana.

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