Quando garoto gostava de me arriscar nos tabuleiros e foi assim que conheci o Jogo da vida, sem saber o verdadeiro sentido de jogar, arriscava-me e comemorava o que não era capaz de compreender. A cada casa (do tabuleiro) avançada uma sensação de euforia como se cada realização ali apresentada fosse destinada sempre a tal:
“FELICIDADE”.
Os anos correm e trocamos os dados ( do jogo) por trabalho e responsabilidades. Lembro uma vez que girei a roleta no jogo da vida e ganhei quatro filhos. Uau! Há duas casas atrás eu havia acabado de casar com uma pessoa que nem conheço, mas já havia jogado o dado e ganhei uma carta e como num passe de mágica “Tcharammmmm”: Veio você mulher invisível e agora mãe de quatro pinos (Lembram que os filhos eram pequenos pinos?). Pois bem, tudo se resumia a girar a roleta e esperar o próximo passo. Assim eram com os estudos, investimento, amigos e família.
No jogo da vida (tabuleiro), não havia problemas de saúde, saudades, expectativas, frustrações e medo. Tudo era apenas uma questão de dar certo ou não. E lógico, ter sorte ao girar a roleta.
-Era mais fácil?
-Talvez.
-Melhor?
-Não.
A nossa vida é um milagre tão incrível que fazer dela um destino de sorte ou acaso seria literalmente não “viver”. E nessa vida real, nossas escolhas vão guiar o jogo de viver a vida. Ganhar ou perder é apenas uma questão de escolher ou ser escolhido.
- Sorte ou escolha?
- Viva.
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