Levantei, estiquei meus braços e caminhei meio a cambalear até a janela. Senti um vento opaco e céu acinzentado quem me pediu um respirar, como duas comportas da alma abrir todos os meus pulmões em busca de ti, vento. E tu, hoje deve estar a vadiar por ai. Por aqui não deu as caras, não mandou aviso e nem postal. E eu, eu fiquei te esperando mesmo sabendo quer não iria voltar.
Vento, quando tiveres vontade de voar não se esqueça que meus braços querem te abraçar.
Voa vento e vem me visitar.
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