A vida pelos cotovelos
O vento em teus cabelos
A boca em teus seios
o sabor do teu cheiro
Me dá medo.
O desejo de cair em letras
A mão ao ombro
O sorriso "retroverso"
A piscada remeleira
Me dá medo.
Esse dia de chuva
Sem água para beber
Essa fome de leite
Que escorre inerte
Me dá medo.
Essa saudade que bate
Ás vezes arde ás vezes morde
Essa mulher "estaneira"
Esse amor "matraqueiro"
Me dá medo.
Medo; Odoro sentir o calor do medo
Te sobe ao peito mais rápido que o sangue
Quando perdemos o medo de ter medo
Só nos resta o arrependimento de ter perdido o medo.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
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Se fizermos uma avaliação sob um prisma categórico, concluiremos que o medo, na verdade, é a grande razão dos prazeres atormentadores de que tanto falamos e hesitamos em vão. Repito. Hesitamos, em vão.
ResponderExcluirO medo faz parte da essência, no final das contas.
Abraço.