Eu quero falar, mas não consigo.
Ninguém me escuta então escrevo.
Escrevo para me escutar, para me calar, para gritar e para me sentir.
Escrevo....
No papel, no teclado, no espelho, no seu corpo
Ninguém me escuta então escrevo.
Escrevo para me escutar, para me calar, para gritar e para me sentir.
Escrevo....
No papel, no teclado, no espelho, no seu corpo
Escrevo...
Será meu castigo de poeta escrever para a minha solidão ler e reler.
Ah, pobre palavra te uso sem direito e tu sempre sai de minhas mãos
mas nasce dentro do meu coração, este que se comporta como uma
estante de títulos ordenados Z á A, tudo errado ao contrário.
Ou,
Ou então estou certo, guardo assim porque gosto de ver a vida de trás para frente, porque nascemos para morrer e morremos para nascer.
Vou fazer um pedido!
Da próxima vez que eu morrer, dei-me algo para escrever para que minha solidão leia e releia antes eu venha a nascer.
Rodrigo Pires
Marília – São Paulo 16 de julho de 2009.
Nenhum comentário:
Postar um comentário