sexta-feira, 28 de agosto de 2009

O anseio...

O meus anseios são comedido aos desejos de um beijo.
São delicatesses colocadas á porta de mãe sem filho,
Abondanos por quem mais precisa de um afago.
Me perco sem anseios.
Ter anseios e como dormir e não acordar,
chorar sem lagrimejar;
Amar e não se doar.
Não me culpo por sentir anseios.
Apenas peço para que eles façam partes de todas as vezes que beijo a dona dos meus desejos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Troquei de papel...

"Hoje estou trocando de papel, me despeço com uma saudosa lembrança de um bem manterial."

Por isso vos digo: - Amigos eu troquei de papel.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Nego Palavra

Como pode um jovem morrer?
Um filho,irmão,tio,namorado,cunhado,amigo;humano.
Como pode um jovem morrer?
Corações aos avessos, os telefones tocam e não se incomodam em dizer:
- O jovem acabou de morrer...
Dói o peito dos amigos mas o peito de mãe não dói,
morre junto com o jovem que acabou de morrer.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Escrevi correndo...

Hoje eu escrevi correndo.
Sim é verdade!
Certo é mentira...
Mesmo assim escrevi correndo.
Em pensamento na verdade.
As palavras saiam como passos apressados ás vezes tropeçavam e caiam.
Mesmo assim escrevi correndo.
Também revi um amigo.Como é bom encontrar um velho parceiro das letras.
Nesse mundo restam poucos e nós somos desamigos da amizade.
Fiquei triste em saber que meu parceiro de andaças na terra paulistana anda doente,
mas em sua esperança me enchi de fé novamente.
Então eu disse: - até logo meu amigo.
E apenas escutei "Cuide-se, cuide-se..."

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

O Oitavo "CQC".

http://www.youtube.com/watch?v=zUh3-4RwZiU

Não precisa nem de comentários o talento do Binho é indiscutível..

Vou fazer um pedido...

Eu quero falar, mas não consigo.
Ninguém me escuta então escrevo.

Escrevo para me escutar, para me calar, para gritar e para me sentir.
Escrevo....
No papel, no teclado, no espelho, no seu corpo

Escrevo...

Será meu castigo de poeta escrever para a minha solidão ler e reler.
Ah, pobre palavra te uso sem direito e tu sempre sai de minhas mãos
mas nasce dentro do meu coração, este que se comporta como uma
estante de títulos ordenados Z á A, tudo errado ao contrário.
Ou,
Ou então estou certo, guardo assim porque gosto de ver a vida de trás para frente, porque nascemos para morrer e morremos para nascer.
Vou fazer um pedido!
Da próxima vez que eu morrer, dei-me algo para escrever para que minha solidão leia e releia antes eu venha a nascer.

Rodrigo Pires
Marília – São Paulo 16 de julho de 2009.