Paro e canto, sem voz meu pranto.
Cresco e sofro, a dor de um desencanto
Da poesia nada se quer
E mesmo sem querer, continuo a viver sem saber o por quê ¿
Por quê ¿
domingo, 29 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
Rir
Não existem limites para sorrir, mas o sorriso sem limite.Transmite o desespero por rir; de tudo por nada.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
A moeda do questionar
Uma mulher pediu 500 contos de réis para se entregar a um homem qualquer.
O homem então perguntou:
- E para se entregar aos seus sonhos? Quanto tu queres?
- Amor. Respondendo sem pestanejar a pequena meretriz.
- Mas e tu meu senhor? Para aprender a amar, quanto seria necessário?
- Voltar a sonhar. Disse o homem que continuou a andar e nunca aprendeu a amar, mas não deixou de tentar.
O homem então perguntou:
- E para se entregar aos seus sonhos? Quanto tu queres?
- Amor. Respondendo sem pestanejar a pequena meretriz.
- Mas e tu meu senhor? Para aprender a amar, quanto seria necessário?
- Voltar a sonhar. Disse o homem que continuou a andar e nunca aprendeu a amar, mas não deixou de tentar.
A Doca
Na doca sou aprendiz de marinheiro
O amor vem primeiro e rema nú
Na doca não existe felicidade
Só verdades pela metade
Na doca tudo se vende mas nada se compra.
A doca não é de ninguém mesmo que alguém se sinta dono.
O amor vem primeiro e rema nú
Na doca não existe felicidade
Só verdades pela metade
Na doca tudo se vende mas nada se compra.
A doca não é de ninguém mesmo que alguém se sinta dono.
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Vou continuar escrevendo.
Certo dia eu escrevi uma carta
Ao caso do meu caso
Resolvi roubá-la
Sem que a dona pudesse ler.
Pergunto-me agora:
Se eu não puder entregar de que valeu escrever¿
Mas vou continuar escrevendo.
Por mim. Pensando nela.
Ao caso do meu caso
Resolvi roubá-la
Sem que a dona pudesse ler.
Pergunto-me agora:
Se eu não puder entregar de que valeu escrever¿
Mas vou continuar escrevendo.
Por mim. Pensando nela.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Folhadurme
Depois de tantas noites sem dormir pensando nas decisões que estavam por vir, Carvalho resolveu procurar o vendedor de travesseiros de papel. E sem arrodeios logo perguntou:
- Cadê aqueles travesseiros de papel que faz a gente dormir?
O vendedor que sempre se esforçará para aconselhar modelos adaptáveis à necessidade de cada um questionou:
- A falta de sono tem haver com o medo de mudar? Pois se for! Tenho a solução nesse travesseiro de bolso.
- Quanto custa? Questionou Carvalho com as mãos a rabiscar um cheque.
- É brinde da loja. Respondeu o vendedor.
Carvalho saiu sem entender, mas seu problema estava resolvido. Então a noite fez como de costume o ritual para dormir, já com as roupas e clima adequado pegou no bolso da camisa o pequeno livreto com titulo escrito mão; “ Um tapa para dormir e nascer” assim estava rabiscado na capa do pequeno folhadurme. Ao abrir deparou-se com o vazio, mas ao fechar sentiu o vento das abas que ao se beijarem tocaram seu rosto com uma sensação de bem estar. Em reflexão deito-se e colocou o livro perto da cabeça para tentar entender o que aquele vendedor desejava compartilhar, foi quando olhando para o lado percebeu que no miolo estava escrito:
“Aprende a viver aquele dá a cara para bater, boa noite.”
Do autor pouco se conhece, o vendedor, Carvalho nunca mais o viu. Sobre o tapa ¿ Alguns dizem que foi certeiro, outros comentam que foi mortal. Mas que seja, pois para nascer um novo homem é preciso aprender com aquele que acabou de morrer.
De novo ao novo.
- Cadê aqueles travesseiros de papel que faz a gente dormir?
O vendedor que sempre se esforçará para aconselhar modelos adaptáveis à necessidade de cada um questionou:
- A falta de sono tem haver com o medo de mudar? Pois se for! Tenho a solução nesse travesseiro de bolso.
- Quanto custa? Questionou Carvalho com as mãos a rabiscar um cheque.
- É brinde da loja. Respondeu o vendedor.
Carvalho saiu sem entender, mas seu problema estava resolvido. Então a noite fez como de costume o ritual para dormir, já com as roupas e clima adequado pegou no bolso da camisa o pequeno livreto com titulo escrito mão; “ Um tapa para dormir e nascer” assim estava rabiscado na capa do pequeno folhadurme. Ao abrir deparou-se com o vazio, mas ao fechar sentiu o vento das abas que ao se beijarem tocaram seu rosto com uma sensação de bem estar. Em reflexão deito-se e colocou o livro perto da cabeça para tentar entender o que aquele vendedor desejava compartilhar, foi quando olhando para o lado percebeu que no miolo estava escrito:
“Aprende a viver aquele dá a cara para bater, boa noite.”
Do autor pouco se conhece, o vendedor, Carvalho nunca mais o viu. Sobre o tapa ¿ Alguns dizem que foi certeiro, outros comentam que foi mortal. Mas que seja, pois para nascer um novo homem é preciso aprender com aquele que acabou de morrer.
De novo ao novo.
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