Esse poema tem uma única função
Ser infinito
Como transpor as barreiras do tempo;
espaço,calor e afago com as palavras rimadeiras
Como seguir os ensinamentos do "Duende Verde"
Que tanto fala do ventre seco de "Yerma"
Do peito de pedra da mãe que não possui vida
Que chora as bodas de sangue aos pés de laranjeiras
O que eu poderia dizer de um poema infinito para Lorca:
apenas trovaria seu desatino "dorme cravo meu"
Lorca viveu e a morte o encontrou.
Mas nunca morreu... nunca!
domingo, 28 de fevereiro de 2010
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Eco
Eu queria chorar baixinho ...inho inho
Não minto eu quero gritar altão ...ão ão
Na verdade eu quero ficar quieto, só assim o eto eto...
Vira eco!
Não minto eu quero gritar altão ...ão ão
Na verdade eu quero ficar quieto, só assim o eto eto...
Vira eco!
Calcinha Comestivel
Se eu pudesse te comeria
um dia ou uma hora
Se eu pudesse te cuspiria
no chão ou na cama
Seu eu pudesse faria um bocejo
no céu da boca ou no inferno lingual
Se eu pudesse engolir; esse papel molhado no meio de tuas pernas
Faria um poema dentro de mim ...
__________________________________________________________________
Desafio
bom queria fazer um desafio as 540 q segue esse abestado aqui... Quero um tema para uma poesia agora!!! escrevo em 10 min!! #desafio 8 minutes ago
-@tkthehte- @piresrodrigo calcinha comestível!
-@piresrodrigo - @tkthete ok vamos lá 11:05
-@piresrodrigo - @tkthete ok vamos lá 11:10 - ok
um dia ou uma hora
Se eu pudesse te cuspiria
no chão ou na cama
Seu eu pudesse faria um bocejo
no céu da boca ou no inferno lingual
Se eu pudesse engolir; esse papel molhado no meio de tuas pernas
Faria um poema dentro de mim ...
__________________________________________________________________
Desafio
bom queria fazer um desafio as 540 q segue esse abestado aqui... Quero um tema para uma poesia agora!!! escrevo em 10 min!! #desafio 8 minutes ago
-@tkthehte- @piresrodrigo calcinha comestível!
-@piresrodrigo - @tkthete ok vamos lá 11:05
-@piresrodrigo - @tkthete ok vamos lá 11:10 - ok
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Menina Mulher
Uma mulher pode ser qualquer coisa além de um desejo
Pode ser uma agonia mas também um alivio
Pode ser uma perca mas também um ganho
Pode ser uma mulher mas também ser cruel
Pode ser uma deusa mas também uma cadela
Pode ser uma prisão mas também uma brisa
Uma mulher pode ser tudo que ela quer ser mas jamais deixará de ser o que ela é:
uma menina mulher.
Pode ser uma agonia mas também um alivio
Pode ser uma perca mas também um ganho
Pode ser uma mulher mas também ser cruel
Pode ser uma deusa mas também uma cadela
Pode ser uma prisão mas também uma brisa
Uma mulher pode ser tudo que ela quer ser mas jamais deixará de ser o que ela é:
uma menina mulher.
Pouco de muito valor
Quando eu tinha 5 anos não talvez 35 não me lembro agora estava com 85.
Eu era vivo.
Quando eu tinha R$ 1,00 não talvez R$ 1.000,00 não me lembro agora estava com R$ 1 milhão.
Eu era pobre
Quando eu tinha um amigo não talvez dez não me lembro agora estava com trezentos
Eu era só
Quando eu tinha uma flor não talvez três não me lembro agora estava com quatro
Eu era triste.
Triste aquele vive de muito por nunca encontrar pouco de muito valor
Eu era vivo.
Quando eu tinha R$ 1,00 não talvez R$ 1.000,00 não me lembro agora estava com R$ 1 milhão.
Eu era pobre
Quando eu tinha um amigo não talvez dez não me lembro agora estava com trezentos
Eu era só
Quando eu tinha uma flor não talvez três não me lembro agora estava com quatro
Eu era triste.
Triste aquele vive de muito por nunca encontrar pouco de muito valor
a dor do amor
Quando acho que não sou eu
Percebo que a dor só vive lá fora
Aqui dentro um coração mora
Sem vizinhança, sem niguem para uma colher de açucar pedir
Não adianta gritar
A voz seca do dissernimento ecoa de fora pra dentro
Pobre de alguém que nunca amou ninguém;
De nada vale a vida sem amor
Mesmo que seja a dor do amor
Percebo que a dor só vive lá fora
Aqui dentro um coração mora
Sem vizinhança, sem niguem para uma colher de açucar pedir
Não adianta gritar
A voz seca do dissernimento ecoa de fora pra dentro
Pobre de alguém que nunca amou ninguém;
De nada vale a vida sem amor
Mesmo que seja a dor do amor
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Teu nome te torna sábia
Desvia das calçadas, navega nas ruas, voa nas avenidas, e tu trovadora que canta o desapego dos próprios apegos, por isso tem medo e sente pudor, vive só pelo alvoroço dos moços deita-te no colo do leite prefere o afeto ao sabor do amor, amor fraternal!
Tens medo de criticar o teu seio, porque de peito aberto te libertou e se livrou de qualquer dor para que tu, somente tu cuidasse do teu próprio desatino.
Sem a figura do Imperador, do Anfitrião, do Arcano te vejo pelos cantos procurando se auto-afirmar, gargalha as faringes do teu tapete de Jocasta, navega pelo rio das renuncias, se priva de usufruir o que deseja, pelo humano receio de se castrar.
Joga os teus cabelos ao vento, sorrir...
Não te importar com as batidas do coração, coloca a ameixa na boca do cavalo, intrigado com o sabor o caballu quer relinchar ao mesmo se cala compreende que é como ganhar e perder, morrer e nascer.
Então que nasça, que viva que construa em frente à coxia historias de uma nova vida.
Seja palhaça, trovadora, anciã ou terra, mas que seja arte, por que teu nome minha índia...
Teu nome te torna sábia
Tens medo de criticar o teu seio, porque de peito aberto te libertou e se livrou de qualquer dor para que tu, somente tu cuidasse do teu próprio desatino.
Sem a figura do Imperador, do Anfitrião, do Arcano te vejo pelos cantos procurando se auto-afirmar, gargalha as faringes do teu tapete de Jocasta, navega pelo rio das renuncias, se priva de usufruir o que deseja, pelo humano receio de se castrar.
Joga os teus cabelos ao vento, sorrir...
Não te importar com as batidas do coração, coloca a ameixa na boca do cavalo, intrigado com o sabor o caballu quer relinchar ao mesmo se cala compreende que é como ganhar e perder, morrer e nascer.
Então que nasça, que viva que construa em frente à coxia historias de uma nova vida.
Seja palhaça, trovadora, anciã ou terra, mas que seja arte, por que teu nome minha índia...
Teu nome te torna sábia
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Curto, Médio e Longo Prazo
(Texto criado a pedido da Dra. Stella, Psicóloga e Analista Vocacional)
Stella, minha ouvinte. Pediste que eu escrevesse sobre os meus sonhos a curto, médio e longo prazo.
Assim feito escuta:
Em curto prazo, quero diminuir as distancias com as pessoas, quero tocar o publico com mãos de veludo macio como uma tapa na cara que não dói. Quero levar a arte para os pais e as crianças, que os pais respeitem seus filhos e apreendam que todos nos somos diferentes, que os filhos amem seus pais porque o amor é fruto de dedicação e afeto.
Quero parar o relógio para os namorados, criar um intervalo de tempo entre a paixão e o amor, poderia ater chamar isso de milagre temporal, que eles possam entender suas fugas para que não projetem seus sonhos sobre as pessoas que estão enamorando. É preciso se conhecer e ter amor próprio, só podemos dar para o outro aquilo que temos para nos mesmos.
Quero estudar... Estudar a vida, sentimento e o comportamento das pessoas até que eu possa me tornar sensível... E transmitir essa sensibilidade ao mundo com a arte, Arte Sensorial.
Em Médio prazo quero criar uma teoria, tarefa difícil no mundo contemporâneo que destrói as já criadas, quero ter uma Cia de Teatro, escrever vários livros e ter uma agencia de publicidade. Todos com a mesma filosofia “sentimentos a flor da pele”, quero uma filha! Chamar-se-á Cecília, Cecília Flores.
Quero ser do mundo!
Em longo prazo quero ser velho, velho sábio contador de historias, enamorado das flores. Quero subir ao palco de um teatro lotado e encantar o publico aos 80 anos ao final quero ver meus netos correndo pelo camarim.
E depois... Quero morrer. Morrer tomando uma xícara de café.
Pois estarei vivo em minhas palavras em meus sentimentos.
Sempre.
Stella, minha ouvinte. Pediste que eu escrevesse sobre os meus sonhos a curto, médio e longo prazo.
Assim feito escuta:
Em curto prazo, quero diminuir as distancias com as pessoas, quero tocar o publico com mãos de veludo macio como uma tapa na cara que não dói. Quero levar a arte para os pais e as crianças, que os pais respeitem seus filhos e apreendam que todos nos somos diferentes, que os filhos amem seus pais porque o amor é fruto de dedicação e afeto.
Quero parar o relógio para os namorados, criar um intervalo de tempo entre a paixão e o amor, poderia ater chamar isso de milagre temporal, que eles possam entender suas fugas para que não projetem seus sonhos sobre as pessoas que estão enamorando. É preciso se conhecer e ter amor próprio, só podemos dar para o outro aquilo que temos para nos mesmos.
Quero estudar... Estudar a vida, sentimento e o comportamento das pessoas até que eu possa me tornar sensível... E transmitir essa sensibilidade ao mundo com a arte, Arte Sensorial.
Em Médio prazo quero criar uma teoria, tarefa difícil no mundo contemporâneo que destrói as já criadas, quero ter uma Cia de Teatro, escrever vários livros e ter uma agencia de publicidade. Todos com a mesma filosofia “sentimentos a flor da pele”, quero uma filha! Chamar-se-á Cecília, Cecília Flores.
Quero ser do mundo!
Em longo prazo quero ser velho, velho sábio contador de historias, enamorado das flores. Quero subir ao palco de um teatro lotado e encantar o publico aos 80 anos ao final quero ver meus netos correndo pelo camarim.
E depois... Quero morrer. Morrer tomando uma xícara de café.
Pois estarei vivo em minhas palavras em meus sentimentos.
Sempre.
Remanso
Remanso pobre de rio
Remanso pobre do lago
Remanso pobre do mar
Remanso pobre de mim
Remanso pobre de ti
Remanso pobre de nós
Remanso pobre do lago
Remanso pobre do mar
Remanso pobre de mim
Remanso pobre de ti
Remanso pobre de nós
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
apelitico
Oh meu amor se eu vir cantar um samba mesmo que que seja de bamba
Como as pernas da fulana que me beijou sem me tocar
Oh meu amor se eu vier falar das putas; astutas, saracutas e mudas
Andam por passarinhar e voam por se rastejar
Oh meu amor se me tu ensinasse a orar, por mudar um devaneio que sinto que não vou encontrar
Se pudesse apenas mudar as letras deste "apelitico" clamor
Gritaria o final em letras brandas
"Amor meu Oh"
Como as pernas da fulana que me beijou sem me tocar
Oh meu amor se eu vier falar das putas; astutas, saracutas e mudas
Andam por passarinhar e voam por se rastejar
Oh meu amor se me tu ensinasse a orar, por mudar um devaneio que sinto que não vou encontrar
Se pudesse apenas mudar as letras deste "apelitico" clamor
Gritaria o final em letras brandas
"Amor meu Oh"
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Não levamos nada
Do pouco era muito
No começo o amor bonito e instigante que nos leva a acreditar em um futuro cessante
Os apertos, abraços, as cartas e principalmente o olhar
O olhar de quem está para conhecer algo jamais visto por alguém da maneira que o
"eu&tu" se ver
Do meio era médio
O amor caia, se batia, o perfume enjoava e a poesia se calava
A alma morreu, o corpo vegetava e esperança dormia
O olhar fechado sofria por não enxergar que não existia mais nada
De tudo era o fim
Dos gritos, dos filhos da puta, dos canalhas e das beatas
Do perfume que enjoava, das cartas que eu rasgava e das fotos que queimei
Da poesia que nasceu com sabor de magoa e teor de lagrima
Dos dias que perdir apenas lamento
Tive que morrer para nascer
Pois viver com uma mulher que não sonha é apenas um cochilo na madrugada onde eu quero tanto acordar
E acordei, meu siêncio que se calava.
Despertou
No começo o amor bonito e instigante que nos leva a acreditar em um futuro cessante
Os apertos, abraços, as cartas e principalmente o olhar
O olhar de quem está para conhecer algo jamais visto por alguém da maneira que o
"eu&tu" se ver
Do meio era médio
O amor caia, se batia, o perfume enjoava e a poesia se calava
A alma morreu, o corpo vegetava e esperança dormia
O olhar fechado sofria por não enxergar que não existia mais nada
De tudo era o fim
Dos gritos, dos filhos da puta, dos canalhas e das beatas
Do perfume que enjoava, das cartas que eu rasgava e das fotos que queimei
Da poesia que nasceu com sabor de magoa e teor de lagrima
Dos dias que perdir apenas lamento
Tive que morrer para nascer
Pois viver com uma mulher que não sonha é apenas um cochilo na madrugada onde eu quero tanto acordar
E acordei, meu siêncio que se calava.
Despertou
O objeto e o objetivo
O objeto pergunta ao objetivo
- Objetivo porque me usa como objeto?
E o objetivo responde ao objeto:
- Tu é o que eu preciso para ser completo
Inspirado no grande devaneio de Friedrich Fietzsche
- Objetivo porque me usa como objeto?
E o objetivo responde ao objeto:
- Tu é o que eu preciso para ser completo
Inspirado no grande devaneio de Friedrich Fietzsche
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
prateleira do viver
Estava caminhando por ai
Meio que nem aqui
Quando a vi
Com um jeito "all" de mim
Quando ouvi que gostas de escrever
Até pensei em morrer
Morrer de felicidade por te conhecer
Agora, somente agora que eu estou voando e sendo em toda plenitude
O que eu sempre quis ser:
Um livro antigo na prateleira do viver.
Meio que nem aqui
Quando a vi
Com um jeito "all" de mim
Quando ouvi que gostas de escrever
Até pensei em morrer
Morrer de felicidade por te conhecer
Agora, somente agora que eu estou voando e sendo em toda plenitude
O que eu sempre quis ser:
Um livro antigo na prateleira do viver.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Pino do painel de retrato
Eu tinha um pino de painel de retrato
O pino, que fixa e desfixa
Os retratos de quem sempre veio e já foi
O pino que sempre perfura hoje
me reclama:
- Se cura! precisamos de outra moldura.
O pino, que fixa e desfixa
Os retratos de quem sempre veio e já foi
O pino que sempre perfura hoje
me reclama:
- Se cura! precisamos de outra moldura.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Escoa os merdarianos
Escoa esse desandar errante
Escoa essa magnitude vibrante
Escoa essa chuva que não para
Escoa esse leve tapa prosiano
Escoa essa poesia vagabunda
Escoa nessa bunda:
- A merda de ser revoltar com quem não tem muito a somar e nada para se aproveitar.
Escoa essa magnitude vibrante
Escoa essa chuva que não para
Escoa esse leve tapa prosiano
Escoa essa poesia vagabunda
Escoa nessa bunda:
- A merda de ser revoltar com quem não tem muito a somar e nada para se aproveitar.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Desperta
Desperta o dia da noite
a vida do outro
o copo vazio
o corpo doído
desperta
Desperta a voz da simbiose
Mesmo com sono a poesia acorda e diz;
"Bom dia" volte pra cama e sonhe com a sua "menina"
a vida do outro
o copo vazio
o corpo doído
desperta
Desperta a voz da simbiose
Mesmo com sono a poesia acorda e diz;
"Bom dia" volte pra cama e sonhe com a sua "menina"
Assinar:
Postagens (Atom)