Há 217 dias estou no Mar.
Há 217 dias estou sem Ar.
Há 217 dias perdi a sorte.
Há 217 dias não vejo o norte.
Com tanto tempo fora da terra, ser ver a minha bela e amada mulher começo a me sentir em um continuo naufrago. Tanto, que tento de todas as maneiras hastear as velas do meu peito em súbito desejo de fugir do oeste de meu medo. Aqui nessa tripulação do "eu marujo" muito aprendi.
E continuo navegar;
Por outras águas sem me esquecer o mar que me ensinou a Amar.
Poeta do Mares, Manoel Pescado
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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