quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Meu pedaço de carne

Ela nem nasceu e já a amo...
Amo, como flor que tem que ser
A cada despetalar da idade florecida
Meus amigos me perdoem o desatino ou até mesmo o pobre devaneio
Mas essa paixão ei de relatar:


Trata-se de uma flor pequena
com uma mão que nunca vi
mas posso sentir com o desejo de pai
que ama e quer uma filha

Ela e tão pequena um botão de flor
Vem andando com seu pequeno "caulinho"
Meio que sarapateia quando ver o meu "eu"
Um velho abobalhado e também apaixonado pela filha que tem

Um dia se casa no outro dia me chora
- Papai não porque não me avisou que o amor é tão assim!
o pobre poeta que sou eu, responde com exemplo de nada:
- Filha minha tu nasceu para o mundo
- Qualquer que seja o outro ou até mesmo o próprio, será apenas o alguém para teu coração de bem

Outro tempo irá me liga em meio a madrugada
sua haste ai de choramingar
Eu que jardineiro pouco sou, irei correndo noite a dentro
Em busca de um beijo que acalme um pedaço de carne
Chamada Cecília, minha filha
Meu Eu

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